sábado, 18 de julho de 2009



O Jogo Do Amor

" [...] Diga-me o que você quer que eu seja
um beijo e você se transformou na única para mim
Então diga-me por que você não vem mais aqui
Porque agora eu estou chorando na porta da sua confeitaria

Basta um pouquinho disso
Um pouquinho daquilo
Começou com um beijo
E agora cresceu para isso
Um pouquinho de risadas
Um pouquinho de dor
Estou lhe dizendo,
Tudo isso faz parte do jogo do amor
O amor é o que você faz dele
O brilho do sol em vez desse mar frio e solitário
Então, tente me usar para aquilo em que sou bom
Não para dizer adeus mas para derrubar a porta da sua confeitaria

Você me enrola
Me controla
Me consola
Por favor, me abrace
Você me guia

Me faz sentir bem, sim
Então diga-me por que você não aparece mais
Porque agora eu estou morrendo na porta da sua loja do amor [...] "

quarta-feira, 15 de julho de 2009




Quando comecei a viver,
não lembrei do meu passado
inquieto nessa dualidade
precisava de uma verdade.

Caminhei a passos lentos
nas praias de Noronha
como uma tartaruga,
lenta e eficiente em seu trajeto.

Nesses caminhos deixei toda minha capacidade
deixei todas minhas fantasias,
inacabados projetos.

Ao fim cansado em demasia
busquei somente a verdade,
ao almoçar no restaurante da saudade.
(Ítalo Egypto)



Quando eu estou procurando por emoção,

consigo ver em seus olhos

estou vivendo no brilho do sol
porque você está aqui ao meu lado.


Eu estive esperando por muito tempo

e então você veio para minha vida.

Agora eu estou em pé no luar,

refletido nos seus olhos.


E às vezes memórias correm pela minha mente,

eu não tenho querido você para chorar

porque eu nunca te disse adeus.


Eu quero sentir quando você me abraçar,

eu quero te mostrar o que sinto,
tudo que te dou é meu amor para sempre.
(Ítalo Egypto)




Eu sou como um pombo, migro;

Quando chego na praia,
sinto o ardor da fúria do mar

que vê na areia o seu terminar.


Vejo que tudo se transfigura
e quanto mais penso, repenso,
faço uma grande viagem
e quando mal percebo.


Tudo se transforma,

a vida não tem forma
e repentinamente estou no campo.


Vejo um beija-flor

onde a vida é inconstante,
é simplesmente amor.
(Ítalo Egypto)

segunda-feira, 13 de julho de 2009



A essa hora a história já não faz mais parte de mim, é tudo passado, futuro, tempo vivido e não figurado. Já fui tantas coisas, ou melhor, já desejei ser tantas vezes o que não sou, que hoje apesar de me reconhecer tão facilmente, percebo que não tenho forma, e tudo que acontece atualmente é, foi e será sempre o meu presente. Vivido substancialmente e marcado constantemente. E assim é a vida indiferentemente a cada dia mais; surpreendente. E é nesse meio que eu caminho, lento, feito escravo; escravo do meu tempo.
(Ítalo Egypto)