segunda-feira, 20 de julho de 2009


". . . the smiles returning to the faces . . ."


A amizade
É como uma mão que te sustenta
Na dor e no caos
É uma orelha que te escuta
Tanto teu sofrimento quanto teu prazer
Até o mais profundo da tua alma
Sem fazer julgamento algum
É um coração que se abre
E nunca se fecha
Como um refúgio

(Olavo Bilac)


" . . . tudo o que somos é poeira ao vento . . . "

No fim tu hás de ver que as coisas mais leves são as únicas
que o vento não conseguiu levar:
um estribilho antigo
um carinho no momento preciso
o folhear de um livro de poemas
o cheiro que tinha um dia o próprio vento

(Mario Quintana)


Segundo canto de amor


És mar bravio. És mundo, imensidão,
em meu deserto, és luz do sol a pino:
és música que encanta. E este menino
a ti pertence; e em ti, é coisa pouca,
não mais do que um vestígio do que outrora
um homem se chamou. E nele, agora,
não há nada de homem, nem de fera:
há apenas uma turva e doce espera
por ti. E por teu corpo. E por tua alma:
Senhora, só teu beijo embebe e acalma
este homem que por ele implora, louco,
e tanto que seu canto é fraco e rouco.
(Henrique Marques Samyn)

domingo, 19 de julho de 2009

Foto por: Tamires Brito

Tempo; Mais que perfeito


Porque no fim o tempo passa, a saudade fica, e a gente se marca com escolhas que fizemos, palavras que dissemos, momentos que vivemos. Mas as cicatrizes ficarão eternamente em nós, pessoas que passaram por um segundo, pessoas que mudaram nosso mundo; momentos de alegria, angústia ou harmonia.
E tudo isso passou, não passou?! Milhões de faces passaram, continuaram; caminhando lentas demoraram um segundo para contornar o mundo, transformar minha mente em alegria, angústia em harmonia.
(Ítalo Egypto)