segunda-feira, 22 de junho de 2009

Sentimentos Avulsos

Foto por: Tamires Brito

O ser e o nada

Um dia a gente aprende que tudo aquilo que nos prendia
e nos remetia ao passado,
não nos acorrenta mais.
E que cada vez mais,
desfazemos os novelos criados por essas correntes.

Do novelo emaranhado das lembranças,
puxo um fio que me parece solto,
mas devagar começo a libertá-lo,
é um fio longo que corre em meio às minhas mãos
e já não transporta mais apenas lembranças.

Nele navegam barcos,
pássaros, golfinhos e o Homem,
o Homem, único em si;
em meio a memórias esquecidas ao longo do tempo,
como o amanhecer que traz a paz,
caminham junto irmãos,
do jeito que nenhum Homem faz,
e eu vejo que tudo isso se eternizará,
no fechar de minhas mãos.
Texto por: Ítalo Egypto

Um comentário:

  1. Gostei gostei =D
    lembra momentos de crise onde quando menos percebemos tudo já passou e pode-se analisar todos os fatos de forma clara.

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