sexta-feira, 19 de junho de 2009

SONETO LXXXVIII - Shakespeare


Quando me tratas mal e, desprezado,

Sinto que o meu valor vês com desdém,
Lutando contra mim, fico a teu lado
E, inda perjuro, provo que és um bem.
Conhecendo melhor meus próprios erros,
A te apoiar te ponho a par da história
De ocultas faltas, onde estou enfermo;
Então, ao me perder, tens toda a glória.
Mas lucro também tiro desse ofício:
Curvando sobre ti amor tamanho,
Mal que me faço me traz benefício,
Pois o que ganhas duas vezes ganho.
Assim é o meu amor e a ti o reporto:
Por ti todas as culpas eu suporto.

Um comentário:

  1. olha eu de novo aqui, como nada alem que o primeiro comentário!!!!
    hahahhahahhahahhahaha
    PARABÉNS novmente!!!!!
    lembrando, quero um texto produzido por vc contendo aqueles agradecimentos!!!!
    pois ta cara
    b1 o amigo de todas as horas, ate nas FARAOFAS!!!
    hahahhahahhahahahahaahhaa
    flw
    abração b2
    flavio

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