Sinto que o meu valor vês com desdém,
Lutando contra mim, fico a teu lado
E, inda perjuro, provo que és um bem.
Conhecendo melhor meus próprios erros,
A te apoiar te ponho a par da história
De ocultas faltas, onde estou enfermo;
Então, ao me perder, tens toda a glória.
Mas lucro também tiro desse ofício:
Curvando sobre ti amor tamanho,
Mal que me faço me traz benefício,
Pois o que ganhas duas vezes ganho.
Assim é o meu amor e a ti o reporto:
Por ti todas as culpas eu suporto.
A essa hora a história já não faz mais parte de mim, é tudo passado, futuro, tempo vivido e não figurado. Já fui tantas coisas, ou melhor, já desejei ser tantas vezes o que não sou, que hoje apesar de me reconhecer tão facilmente, percebo que não tenho forma, e tudo que acontece atualmente é, foi e será sempre o meu presente. Vivido substancialmente e marcado constantemente.E é nesse meio que eu caminho, lento, feito escravo; escravo do meu tempo.
sexta-feira, 19 de junho de 2009
SONETO LXXXVIII - Shakespeare
Quando me tratas mal e, desprezado,
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olha eu de novo aqui, como nada alem que o primeiro comentário!!!!
ResponderExcluirhahahhahahhahahhahaha
PARABÉNS novmente!!!!!
lembrando, quero um texto produzido por vc contendo aqueles agradecimentos!!!!
pois ta cara
b1 o amigo de todas as horas, ate nas FARAOFAS!!!
hahahhahahhahahahahaahhaa
flw
abração b2
flavio